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26.8.13

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Vá com alma, vá com calma, mas vá.
E volte, me note, me adote.
Anote tudo o que acontecer porque depois vou querer saber
o que te fez vir aqui me contar tudo que passou.
E se tenho tanta certeza que virá,
não é porque tô rogando praga, nem nada,
é só porque sinto que no teu lugar, eu também voltaria,
só por voltar, só pra estar, só pra ficar.

(Aline M. Abdalah) 


10.6.13

Ao meu Thiaguinho!

Saudade só faz bem em poesia.
Cada minuto que olho em seus olhinhos já posso imaginar o quanto vou sentir falta de vê-los por perto. Não tem facebook, telefone ou skype que faça a saudade diminuir, eu bem sei. Mas tem mudanças na vida que não há como evitar, temos que aceitar e seguir em frente, com toda felicidade que nos couber. E você, menino mais alegre do mundo, mais lindo do universo, merece ser muuuuuuito feliz! A prima vai estar sempre o mais perto possível, porque (não sei se já te contaram) pro coração não existe distância. É como dar um pulo e já chegar bem pertinho ao coração do outro.

Ops, comecei a escrever só pra te dar "FELIZ ANIVERSÁRIO!!!", mas as palavras começaram a brotar, fazer o quê?! Saiba que te desejo tudo de melhor: amor, paz, saúde, prosperidade, e muuuitos sorrisos nesse rostinho lindo!!!!

Te amo muito, meu garotão!
Beijos da sua pseudo-madrinha!

24.5.13

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Acho até bonito que a palavra "saudade" só exista na Língua Portuguesa. Mas é bonito gramaticalmente, lexicalmente, literariamente, e não sei mais o que lá "mente". Quando esta palavra está alojada em meu peito, dói. Dói porque sei que não haverá o momento em que ela formará frase com o verbo "matar", que nesse sentido soaria até bem demais.


(Aline M. Abdalah)




16.7.12

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Por escolha ou fatalidade, pouco importa, ele pode pensar em você. Todos os dias. E ainda assim preferir o silêncio. Ele pode reler seus bilhetes, procurar o seu cheiro em outros cheiros. Ele pode ouvir as suas músicas, procurar a sua voz em outras vozes. Quem nos faz falta acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta. Não há escape! Talvez ele perceba que você faz falta. E diferença. De alguma forma, numa noite fria. Você não sabe. Talvez ele volte. Ou não.

(Caio Fernando Abreu)


13.7.12

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"- Nossa, como ela tá linda!

- Ei cara, aquela ali é a minha namorada!

- É dela mesmo que eu tô falando. Ela tá linda demais. Mudou a cor e o corte de cabelo né, e está vestindo umas roupas mais curtas. Um mulherão. Gostei. Mas me parece que as manias são as mesmas. Reparei pelo o jeito de sorrir, olhe lá. Ela sorri e junto se destaca as suas covinhas. Sempre me amarrei no sorriso dela, mas ela tinha vergonha quando eu falava das covinhas. Ela sempre fica sem graça quando exaltam a beleza dela, e fica com as bochechas vermelhinhas. Quando ela está ansiosa, morde os lábios e começa a estalar os dedos. Já notou? Aí é só você colocar para tocar “Nirvana” que ela se tranquiliza. Ela sempre disse que acalma, e às vezes, eu até pegava meu violão e tocava, em vez de colocar o CD. Você sabe tocar violão, né? Se não souber, melhor aprender. Lembro bem que ela sempre dizia que ia casar com um tipo de cara assim. E quando ela está nervosa? Fácil demais perceber. O humor muda rápido. Brigadeiro, tá? Não tem nada melhor do que falar que vai fazer um brigadeiro para acompanhar um filmezinho. E deixa ela falar. Deixa ela falar, gritar, xingar o quanto quiser. Aí quando ela der uma pausa para respirar, você a puxa para perto e diz que a ama, olhando-a nos olhos. Ela nunca resiste, te garanto. Vez ou outra faça alguma piadinha, ou cócegas para fazê-la rir. E sabe aqueles períodos que ela está de TPM, mas nunca admite? Então, é quando ela mais precisa de você, cara. Evite falar com algumas garotas, e fique mais tempo com ela. Desmarque o futebol, a saída com os amigos, a festa da escola… TUDO. Apenas fique com ela. Não posso esquecer que ela pira num video-game. Nem parece, né? Mas “Zelda” sempre foi seu preferido. E não a irrite dizendo que você deixou ela ganhar - ela é boa mesmo. Tudo bem que ela vai te zoar e enxer o seu saco pelo o resto do dia, mas aquela gargalhada dela de vitória é uma delícia. Dá vontade de gravar para poder ouvir de novo, de novo e sempre. Se você a fizer chorar, recompense-a. Sei lá, mande bombons. Bombons de morango, de preferência. Ela se amarra. Ou então um buquê de flores. Não é qualquer flor, tem que ser orquídea. Chame para um jantar, ou um cineminha. Olha, meu caro, não fique mandando SMS e ligando o tempo todo não, porque ela não gosta. Ela sempre fala que irrita. Tá, que ela irritada é uma gracinha. Ela faz um biquinho de brava que dá vontade de morder, eu sei. Mas olha só, uma hora ou outra dê uma ligadinha de madrugada, faça ela acordar e diz que a ama. É coisa boba, eu sei. Só que no outro dia, ela sempre fica de bom humor. Eu gosto dela de bom humor. E de mau humor também. Gosto dela de todos os jeitos. Não esquece de nenhuma data comemorativa, nunca desmarque compromissos com ela. E ela é viciada em textos melodramáticos. Você pouco conhece, né? São melosos os livros dela, tu vai ver. Até porque, ela vai te obrigar a ler ou assistir um de seus filmes prediletos - mais de uma vez. Assista o filme quantas vezes ela quiser. Parece que ela nunca enjoa. Lembro que eu sempre dormia na parte preferida dela, e ela me acordava com uns tapas. O que foi? Não vai me dizer que você nunca assistiu "Um Amor Para Recordar" ou "Dirty Dancing"? Cara, de que mundo você é? E não se esqueça…

- Pera aí, mas do que é que você está falando? Eu nem te conheço, cara. Quem é você?

- Sou apenas o ex-namorado dela."


9.6.12

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Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico muda quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro antes, durante e depois de te encontrar. (...) Pareço desinteressada, mas sumi para estar para sempre do seu lado: a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua desajeitada e irrefletida permanência.

(Martha Medeiros)

8.6.12

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Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

(Martha Medeiros)