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8.12.17

PORQUE O CARNAVAL AINDA É UMA BOA ÉPOCA PARA SER FELIZ

Nascer carioca é nascer com a vontade de curtir carnaval incutida na alma. Não é vontade que dá depois que te influenciam. E muito pelo contrário, no início da vida as pessoas te podam, te limitam e te fazem acreditar que carnaval é tudo aquilo que você pode acompanhar pela televisão. Não é.
Nos meus primeiros anos, lembro de “curtir”o carnaval no interior do Rio de Janeiro, onde meus avós paternos moram. Minha mãe, toda zelosa que é, colocava em mim uma fantasia diferente em cada dia de “folia”, e me enfeitava toda, pra quê? Admirem-se! Para enfeitar a sala de estar! Porque dali, meu amor, eu praticamente nem saía. Era um tédio, assumo.
Só concordo que foi uma experiência proveitosa no sentido de conhecer o carnaval do ponto de vista da Sapucaí, tipo ativista de sofá. Aqueles carros alegóricos esplendorosos, luxuosíssimos; toda a purpurina do mundo presente num mesmo evento, plumas e paetês para esbanjar, e musas com corpos que toda brasileira merecia ter, mas nem sempre tem (inclusive eu). Eu assistia pela televisão, e também já assisti pessoalmente.
Posso dizer que carnaval não se resume em assistir, mas em participar e sentir. Não adianta o carnaval estar passando, e você não passar por ele. Aí se tornaria época comum, cheia de afazeres inadiáveis e preocupações estarrecedoras. É depois do carnaval que o ano realmente começa. Então use esses dias para recarregar as forças e energia boa que o resto do ano tende a sugar.
É época de acordar e ir levando o dia sem ter hora para dormir de novo. É nem dormir, mas cochilar só enquanto o celular está carregando. É não perder tempo escovando o cabelo, porque você vai pingar de suor embaixo do sol. É esquecer de almoçar e descobrir que só tomar um milk-shake na rua não te tira a fome. É aprender os seus limites como um todo: de álcool, de andar a pé, de segurar o xixi, de fazer amizade na fila do banheiro químico, de sentar na areia porque não consegue mais ficar em pé, de ser feliz em um metrô lotado voltando pra casa depois de um dia feliz e mega cansativo. É anotar um contato na agenda e depois não saber de quem era. É depois ligar pro número pensando que vai desencalhar, e descobrir que é só o telefone da pizzaria que você queria saber se entregava no meio do bloco. É aprender que colegas distantes podem ser amigos de carnavais e se divertirem muito juntos. É ter limites de conduta, mas não ter limites para ser feliz. Sim, isso é plenamente possível! Lembrando que tudo, absolutamente TUDO, consegue ser romântico dependendo do ponto de vista.

(Aline M. Abdalah)

4.8.17

Pessoas não devem ser descartáveis, devem ser interessantes. Cuide bem de quem só te quer bem.


Em matéria de amor correspondido, meus amigos, não existem tolices nem devaneios. Não se intimidem, continuem! Continuem provando a todo segundo, das maneiras mais desvairadas, que dentro das veias correm sentimentos. E se aprofundam pensamentos, sonhos, manias, ousadias, que para serem concluídos precisam ser vividos a dois.

Ame, ame muito mesmo, mas não a ponto de enlouquecer e perder a razão. O amor também é feito de razão, e precisa de pé no chão. O juízo que não deixa chegarmos atrasados no trabalho todo dia porque foi difícil largar o outro sozinho na cama; o juízo que não nos permite arrancar a roupa do outro no meio da rua depois de longas horas de saudade. Ahhh, o ranzinza do juízo, velhinho danado e cheio de razão! Queria eu não saber que ele existe e deve ser usado! Ser ousado é tão mais convidativo que ser conservador quando falamos de amor.

Fique com alguém que não tenha dúvidas, fricotes, nem medo de se envolver, tão pouco dívidas afetivas com outro alguém, muito menos feridas abertas que você não será capaz de curar nem com extremo afinco e dedicação. Se o passado ainda o prende, o caminho será tortuoso demais para quem preza um futuro sereno e pleno.

Fique até mesmo com alguém que tenha um passado cheio de erros, mas sem nenhum fantasma. Que seja bem resolvido a ponto de te assumir! O amor é uma questão de atitude. Não adianta dizer que ama e não fazer nada de útil e intenso para construir uma relação duradoura e insubstituível.

Pessoas não devem ser descartáveis, devem ser interessantes e se fazerem presentes pra vida toda. Não sejamos só momentos passageiros na história um do outro, isso é fácil demais! Ser novidade é fácil demais. Difícil é ser interessante todos os dias por 50 anos, já pensou nisso?! Ser legal hoje é fácil demais, mas e amanhã? E quando as contas chegarem? E quando estiver doente, exausto e sem paciência? Só o amor constrói e une! A pessoa tem que querer fazer dar certo e resolver que não provocará traumas, que definitivamente não está ali para acender torturas emocionais nem para deixar sequelas irremediáveis. Cessemos as dores, o mundo já está cheio delas!

Nós nos apaixonamos perdidamente pela forma como nos tratam. E também nos desapaixonamos pelo mesmo motivo, com a mesma intensidade. Gosto à beça desse paradoxo. Cuide bem de quem só te quer bem! E deixe os outros, que por ventura aparecerem descompromissados, de lado.

(Aline M. Abdalah)

13.3.15

...

Complicar o que era fácil. Óbvio, era o que mais me impressionava. Hipnotizava. Era irremediável, estonteante. Eu via alegrias sutis nos meus passos errados. la me arrumando lentamente, até me encontrar. Porções tranquilas, sem surpresas, indagações e dúvidas nunca me fizeram inteira, ficavam pra escanteio. Eu me delimitava a imperfeita, e assim me fazia feliz. Porque - por mais incrível que pareça - há quem goste do meu jeito bagunçado de ser. É doce, se você experimentar.

(Aline M. Abdalah)

10.3.15

...

Mas passado é bom pra relembrar, nem sempre pra reviver. As importâncias vão mudando de ordem e não é tão simples reverter as posições.

(Aline M. Abdalah)

7.3.15

...

A verdade é que não fazemos nem ideia de até onde dá para ser feliz, e acabamos nos limitando por isso. Colocamos barreiras, impedimentos, desculpas e milhões de quinquilharias que só nos atrasam e retém nossas energias. "Deixa pra amanhã..."; "Isso é difícil, não vou conseguir!"; "Ele é bonito demais pra mim!"; "Não mereço tantos elogios!"; "A vida  só é fácil pros outros, pra mim ela ta sempre endurecendo..." Que mania chata que temos em minar nossos pensamentos! Depois não sabemos porque a vida não segue adiante...
(Aline M. Abdalah)

31.12.14

A sua felicidade depende de quem?

Na vida real não se pode voltar atrás como se nada tivesse acontecido. É por isso que devemos saber dosar nossas atitudes, e empregá-las em situações que queremos que sejam duráveis. Fazer com que cada momento seja inesquecível, pelo simples fato dele não se repetir jamais da mesma forma. Cada momento é único e exige dedicação para que além de único, seja especial.

A sua felicidade depende de alguém ou de algo para acontecer? Depende só de você e da sua força de vontade! Não delegue esta responsabilidade.

Se você mesmo não se enfrenta, nem seus medos nem seus desejos saem do lugar. Seus medos permanecem ali, incomodando; e seus desejos ficam estagnados, sem a menor possibilidade de realização.

( Aline M. Abdalah)

20.4.14

...

Esvaziar-se dos sonhos não pode ser uma tarefa de desistência, mas de cumprimento. Esvazie-se daquilo que você já galgou para arremessar-se em distâncias cada vez maiores. Quando uma fase está completa, as metas mudam, e a maneira de agir deve acompanhar essa mudança. Comportamentos semelhantes, levam a resultados já esperados. Se quer novidade, comece dentro de si a inovação.

(Aline M. Abdalah)

19.12.13

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Conclusão de Fim de Ano:

A gente precisa é largar de deixar tudo pra 'depois'. Porque 'depois' já passou da hora, aí tanto faz... E quando 'tanto faz' - na verdade - nem faz mais tanto sentido assim...
 
(Aline M. Abdalah)
 

1.12.13

...

Aí o cara anda contigo pra cima e pra baixo - literalmente falando - e não quer saber de outra vida que seja longe da sua, mas na frente dos amiguinhos quer dar uma de garanhão e se fazer de esperto. Sai pra lá, despacho! Esperto é quem dá valor ao que se tem, ao que faz sorrir! Menina, olhe adiante, olhe mais longe! Descarrega! Desapega! Se ele não tratar de logo tomar jeito e vergonha na cara, trate você de fazer isso no lugar dele. Cuide-se! Tonifique-se, realce-se! Só aceita bagunça quem se contenta com pouco, quase nada. Ou ele te quer pra valer ou você se faz valer: Sai fora, gata!

(Aline M. Abdalah)


...

Nunca mostre tua poesia a um insensível,
assim como nunca desperdice teu amor com um idiota.

(Aline M. Abdalah)


17.11.13

...

Às vezes o mundo tem que girar
pra gente saber onde quer ficar...

(Aline M. Abdalah)


...

Algumas coisas acontecem não para termos certeza, mas para levarmos em consideração a dúvida...

(Aline M. Abdalah)





7.10.13

...

O que às vezes a gente demora a perceber é que nem sempre se tem a chance de dar o troco, nem sempre o mundo dá voltas e para no mesmo lugar pra nos dar a oportunidade de retomar aquela velha história e sair por cima desta vez. Às vezes, eu diria até que “muitas vezes”, temos um destino tão melhor, um caminho tão mais gostoso a percorrer que seria perda de tempo aparar as arestas com quem não vale mesmo a pena e não tem mais a menor importância. O tempo é demasiadamente curto e passa rápido, mas ser feliz não é coisa rara, é mais comum do que a gente pensa. Ser feliz é coisa que não se espalha, e é por isso que em tantos casos a gente nem fica sabendo. Ser feliz é tentativa, é errar e tentar de novo; é se decepcionar e enfim aprender com os erros; é não jogar a responsabilidade nos outros, porque a felicidade é pra depender só da gente, é tentar, e tentar novamente, sem cansar, até conseguir; é simplesmente sorrir e ir vivendo por aí...

(Aline M. Abdalah)

26.8.13

...


Vá com alma, vá com calma, mas vá.
E volte, me note, me adote.
Anote tudo o que acontecer porque depois vou querer saber
o que te fez vir aqui me contar tudo que passou.
E se tenho tanta certeza que virá,
não é porque tô rogando praga, nem nada,
é só porque sinto que no teu lugar, eu também voltaria,
só por voltar, só pra estar, só pra ficar.

(Aline M. Abdalah) 


7.8.13

Só Não é Feliz Quem Não Quer

Encare a vida como se existissem apenas: você, uma esplendorosa montanha e um horizonte a perder de vista. Você pode acomodar-se com a mísera distância que sua visão o permite enxergar, ou não.
Pode investir na subida, mas se cansar no meio do caminho e optar pelo mais fácil, entendendo que “para descer todo Santo ajuda”, desistindo do melhor que ainda está por vir.
Pode continuar a caminhada alimentando-se de demasiadas expectativas que serão frustradas quando chegar ao destino (Por isso, não se esqueça de manter o pé na montanha, digo, no chão.); poderia até subir o suficiente para, então, se jogar do precipício, e estragar tudo o que viveu até agora.
Ou pode avançar a montanha sem pressa, porém repleto de atitude e determinação, com esperança de encontrar a fronteira para um mundo melhor, onde seus horizontes serão superados, seus olhos passarão a enxergar mais do que você pôde ver em toda a sua vida.
Nesta última hipótese, você encontrará um local paradisíaco repleto de flores magnificamente raras, que jamais conheceria se continuasse no sopé da montanha, por uma questão climática ou por mero desmerecimento. Foi bom ousar, esta foi sua primeira lição.
E encontrará não somente isto, mas um povoado lá ao longe, um novo e belo povoado, totalmente desconhecido e nem mesmo sonhado, pois seu cotidiano não permitia tal imaginação, afinal só havia você, a montanha e o horizonte, não é mesmo?!
Essa reviravolta no seu mundinho exterior provocará uma avalanche em seu mundo interior; uma quebra de barreiras, onde os velhos hábitos se tornarão apenas memória, encarregada de ser o pilar de suas novas descobertas, preenchendo sua rotina com mais entusiasmo e sabedoria.
Toda esta experiência fará você raciocinar de grandiosas maneiras, florescerá em seus pensamentos objetivos majestosos, e acima de tudo, será a base para novas conquistas. A vida se renova quando menos se espera!
Mas qualquer descoberta só terá realmente o valor que você resolva empregar nela. Você enxerga exclusivamente aquilo que quer ver, percebe somente o que sente, com a cabeça e com o coração. O sentido da vida só você pode definir. Por isso que eu digo sempre: olhe a frente, siga em frente. Busque coisas novas. Jamais se acomode. Sonhe alto, suba montanhas. Respeite o dom que você adquiriu ao nascer, seu dom é a vida! É com ela que você tem que se importar, dedicar-se; até porque ninguém fará isso no seu lugar.


(Aline M. Abdalah)

1.8.13

Sobre Coisas Que Não Quero Mais

Hoje, terminei o dia com sede de mudança. Comecei por arrumar meu quarto. Não que meu mundo esteja resumido a ele, mas grande parte está contida nele. Lembranças, fotografias, roupas de festa, pijamas que me acompanham ao longo do dia, brinquedos que marcaram a minha infância, souveniers que ganhei de amigos (ou pessoas que nem reconheço mais), alguns sapatos espalhados, folhas e mais folhas reviradas – de pensamentos soltos.

Olhei pro canto detrás da porta e vi pôsteres enrolados. Passou uma tempestade de boas recordações em minha cabeça, de um tempo que eu daria a vida por alguns daqueles grandes ídolos. Mas o tempo passou... As paixões amadureceram e se tornaram apenas admirações. Refleti: Não foram as únicas paixões que amadureceram, e mudaram. Algumas perderam toda a sua força.

Decidi que dali em diante toda a minha vida estaria reestruturada. E aquela desordem, aquela bagunça teria fim.

Assim como as coisas, passei a encarar as pessoas. Pessoas que não quero mais. Não preciso que esteja ao meu lado quem quer me ver por baixo, quem quer sugar minhas energias ou enganar meu amor. Se tem uma coisa que já aprendi há tempos, bem antes dessa faxina começar, é que amor é tão sagrado que não deve ser desperdiçado. E eu não seria leviana com meus próprios conceitos.

Outrora aprendi a não amar por apego. Amor tem que ser diálogo, tem que conter resposta e mútuo interesse. Por hoje, aprendi que além de não desperdiçar amor também não desperdiçaria minha tão solene companhia. A partir de amanhã de manhã, só estarei presente na vida de quem me quer bem, de quem faz questão de participar do meu cotidiano, ou se não todo dia, que se sinta feliz em participar de alguns eventos. Não preciso que se doem por inteiro, mas que sejam ombro amigo sem maiores pretensões e sem eu precisar pedir.

Por mim, eu arrastava os móveis e os escondia com lençóis coloridos, lixava as paredes para tirar aquela cor pálida que o vendedor da loja de tintas conseguiu convencer a minha mãe a levar, e tratava de pintá-las de poá. Tão mais justo comigo mesma deixar o ambiente do jeitinho que eu gosto. Tão harmonioso ver que as coisas estão levando o rumo que eu gostaria que levasse. Mas aí pensei duas vezes antes de começar essa obra, e vi que certas mudanças não podem ser feitas da noite para o dia. Devem ser idealizadas, arquitetadas e agendadas, para que assim saia melhor que a encomenda. Porque mudar por mudar não significa evoluir.


(Aline M. Abdalah)

23.7.13

...


Andando nas ruas, vejo borboletas por quase toda parte, contrastando com todo o cinza da cidade. Talvez seja porque gosto daquele colorido, talvez seja por causa do brilho que ofusca os olhos meus. Talvez seja porque estou amando mais, e amando a gente passa a achar mais graça nas coisas. Aquelas borboletas me trazem paz de espírito, e sob as suas asas, equilíbrio. Quando percebo suas asas baterem, meu coração se enche de uma força chamada esperança. As borboletas me ensinaram um pouco sobre a vida e me fizeram refletir sobre as voltas que o mundo dá. Hoje elas voam tão belas, mas já rastejaram. Observando metamorfoses, percebo que posso mais. E podendo mais, não vou me contentar com o que não me faz bem, nem me completa. Acho que tão bonito quanto as borboletas só mesmo o céu estrelado.

(Aline M. Abdalah)