terça-feira, 1 de maio de 2012

...

Às vezes me lembro dele. Sem rancor, sem saudade, sem tristeza. Sem nenhum sentimento especial a não ser a certeza de que, afinal, o tempo passou. Nunca mais o vi, depois que foi embora. Nunca nos escrevemos. Não havia mesmo o que dizer. Ou havia?

(Caio Fernando Abreu)


Nenhum comentário:

Postar um comentário