quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Roupas Sujas

Um casal de recém-casados mudou-se para um bairro muito tranquilo. Na primeira manhã que passaram na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou, através da janela, uma vizinha que pendurava lençóis no varal. Observando aquela cena, ela comentou com o marido: 
- Que lençóis sujos, ela está pendurando no varal! Provavelmente está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade, perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
O marido observou calado. Alguns dias depois, novamente durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido mais uma vez:
- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade, perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas...
E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.
Passado um mês, a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis brancos, alvissimamente brancos, sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido:
- Veja! Ela aprendeu a lavar as roupas. Será que a outra vizinha ensinou?! Porque não fui eu que a ensinei.
O marido calmamente respondeu:
- Não! É que hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!
(Autor Desconhecido; Adaptado por Aline M. Abdalah)

"MORAL DA HISTÓRIA:
A mulher continuamente criticou sua vizinha, sem ao menos conhecê-la de perto. Julgou-a, e por fim, descobriu que o problema não era com a vizinha e sim com ela própria.
Quantas vezes criticamos pessoas que mal conhecemos só pelo que os outros dizem a respeito delas ou pelo que achamos que sabemos?! A partir desta lição, que possamos olhar nossos semelhantes com amor, companheirismo e misericórdia, e não com olhos ferinos de julgamento e reprovação tão prematura.
Espere conhecer as pessoas as quais deseja opinar! E lembre-se que nem mesmo as conhecendo de perto, tem o direito de inferiorizá-las por suas próprias opiniões. Nem sempre o que é bom para você é o melhor para o outro; e conceitos variam de pessoa para pessoa."
(Aline M. Abdalah)

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